O CECANE UFG está desativado desde 2014, por falta de recursos financeiros para manter a ​equipe técnica e atividades. O CECANE UFG está desativado desde 2014, por falta de recursos financeiros para manter a ​equipe técnica e atividades. Caso você tenha necessidade de qualquer apoio ou assessoria na área da Alimentação Escolar, solicite a colaboração do órgão responsável - o FNDE Contatos FNDE: http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar 0800-616161 cotan@fnde.gov.br

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

III ENCONTRO DA EDUCAÇÃO PROMOTORA DE SAÚDE


III ENCONTRO DA EDUCAÇÃO PROMOTORA DE SAÚDE

II ENCONTRO DO CENTRO COLABORADOR EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO ESCOLAR Centro-Oeste (CECANE Centro-Oeste)

TEMA: Educação Alimentar e Nutricional com Foco na Legislação do PNAE
DATA: 14 de outubro de 2011 (6ª feira)
LOCAL DO EVENTO:
Auditório do Campus I Área I da PUC: Goiás, Rua 226 esq. com 235,
Setor Leste Universitário.

Para mais informações:
Folder (download)
Programação (download)
Ficha de Inscrição (download)
Normas dos Trabalhos (download)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Atenção: Chamada de Bolsistas em Pesquisa e Extensão


Atenção Agrônomos e Nutricionistas!!!! 


Comunicamos aos interessados que estão abertas as inscrições para a Chamada de Bolsistas em Pesquisa e Extensão do CECANE Centro-Oeste, com atuação prevista para os anos de 2011 e 2012.  
Período de inscrição: 16/09/2011 a 21/09/2011. 
Local de inscrição: na sala do CECANE Centro-Oeste (FANUT/UFG, 1º andar, das 08:00 horas às 12:00 horas e 14:00 horas às 17:00 horas), com Rose Cristine. 

Para maiores informações clique aqui.



                                                                                                       Coordenação do CECANE Centro-Oeste 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Lista de aprovados na seleção do CECANE Centro- Oeste





Aprovados com bolsa (Nutrição)

  • Anays Fernanda de Souza
  • Juliana Alves de Souza Oliveira
  • Thais de Paula Marques

Aprovados Voluntários (Nutrição)

  • Aline Corado Gomes
  • Beatriz Assis Carvalho
  • Cássia Verônica Almeida Silva
  • Ingryd Garcia de Oliveira
  • Juliany Moreira Lemos
  • Lorena Passos Camargo
  • Vanessa Pereira Silva
  • Victoria Ramos Pereira

Aprovados com bolsa (Geral)
  • Rayanne Henrique Santana

Aprovados Voluntários (Geral)

  • Márcio Fernando Cardoso Zago

Conforme edital, os aprovados deverão comparecer à reunião de acolhimento no dia 12/09 às 18:00hs na sala 3 da FANUT-UFG.


Os candidatos que desejarem, podem entrar em contato com o e-mail cecane.goias@gmail.com solicitando um horário com a coordenação.


Atenciosamente,

Equipe de seleção CECANE Centro-Oeste
















quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Resultado parcial da seleção de bolsistas

Candidatos, segue a lista dos convocados a participar da entrevista a ser realizada no dia 08/09 a partir das 18:00 na sala do CECANE na FANUT (Rua 227 Qd. 68 S/N Setor Leste Universitário Tel: 3209-6270 R- 206)



Nomes 
(Horário da entrevista: das 18:00 às 18:30)
Victória Ramos Pereira
Anays Fernanda de Souza
Aline Corado Gomes
Amanda de Castro Bernardes
Beatriz Assis Carvalho
Juliana Alves de Souza Oliveira
 
( Horário da entrevista: das 18:30 às 19:00)
Vanessa Pereira Silva
Letícia Pereira Borges
Juliany Moreira Lemos
Thais de Paula Marques
Lorena Passos Camargo
Lívia Cunha Bandeira

(Horário da entrevista: das 19:00 às 19:30)
Cássia Verônica Almeida Silva
Débora Mendes Silva
Ingryd Garcia de Oliveira
Herik Guimarães Rosa
Rayne Ramos Fagundes

(Horário da entrevista: das 19:30 às 20:00)
Flaviane Cristina Rocha Cesar
Jackelline Evellin Moreira dos Santos
Márcio Fernando Cardoso Zago
Rayanne Henrique Santana
Luiza Monego Sandoval


 

A história do casal que morreu pela Amazônia

Conheça a história de José Claudio e Maria, o casal de castanheiros que pagou com a vida ao defender a floresta amazônica

A amizade de José Claudio e do autor desta matéria, Felipe Milanez, também surgiu na floresta
Foto: Felipe Milanez

"Essa é a Majestade. A mãe de todas as outras castanheiras por aqui", mostra orgulhoso José Cláudio, 54 anos. Nova Ipixuna, sudeste do Pará, assentamento Praia Alta Piranheira. Outubro de 2010, últimos dias da época da seca. Estamos no centro de onde foi um dia considerado o maior castanhal da Amazônia.

José Claudio tinha orgulho de ser apelidado de "Zé Castanha". Descendente de índios que teriam sido capturados e atacados por castanheiros, cresceu nesse mato, com seu pai, que também vivia da economia desse fruto. Ai de quem se atrevesse a cortar uma castanheira. José ficava bravo: "Eu vejo como um outro ser que morre", diz enquanto caminhamos no mato, voltando da Majestade.
E, para proteger a floresta, procurava os meios legais. Denunciava. Por denunciar, foi ameaçado por fazendeiros e madeireiros da região. Assim foi assassinado, junto de sua esposa, Maria do Espírito Santo, também com 54 anos, no dia 24 de maio de 2011.

Nos dias subsequentes uma série de outros assassinatos de assentados ligou um sinal vermelho sobre o que pode estar ocorrendo na região. Os últimos meses foram de intenso desmatamento - uma alta de 500% no Mato Grosso, em abril, e aumento de 72%, segundo o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), na Amazônia em maio.
Mas como José e Maria viviam da floresta?

Rodeados de floresta


"As empresas acham que trabalhar com a natureza é como trabalhar com o agronegócio", afirmou José. "Nós que trabalhamos com a natureza não podemos firmar contrato nenhum de quantidade de produto. Por exemplo, eu disputo a andiroba com os animais da floresta. Os papagaios, as araras, comem ela lá em cima. Quando caem no chão, disputo com paca, veado, caititu. Sem contar os que ficam perdidos na folhagem da floresta. Vou aproveitar na base de 30% da produção da árvore." Para ele, não poderiam comparar o óleo de andiroba ou de castanha com o óleo de soja.

Plantavam mandioca. Criavam galinha e pato. Quase não comiam carne de boi. Tinham uma horta. Não usavam agrotóxicos. "A comida eu colho da floresta e planto", disse José. "Tenho um carro na garagem, uma moto. Eu vivo bem". Ele dizia, no entanto, que faltava ajuda do governo, subsídios, apoio do Incra - principalmente em regularizar e fiscalizar o assentamento.

A universidade local tinha um programa, o Laboratório Socioagronômico do Tocantins (Lasat), que auxiliava o desenvolvimento da produção. Emanoel Vanberg, francês que chegou a Marabá em 1975, era amigo do casal e um dos coordenadores do curso. "A agricultura ecológica, com a floresta, é viável, uma alternativa muito mais sustentável aos assentados do que a economia do carvão vegetal e o pasto", ele explica, em meio a alunos, no campus da Universidade Federal do Pará, em Marabá.

Na prática, José sabia. "Se eu vendo uma árvore dessas, o que para mim é uma covardia, quanto vão me pagar? Duzentos reais. Ela viva, todo ano, vai me dar isso com as castanhas. E eu tenho todo ano". A conta era fácil.
Mas essa opinião só faz sentido para quem pensa em viver com a floresta e não destruí-la para um ganho rápido. "Como é que um sujeito pode vender uma árvore que ele não plantou, não aguou, não cuidou, não gastou um centavo para fazer?", ele me pergunta. "O que a natureza leva anos e anos para fazer, o cara acaba em menos de uma hora".

Tristeza, para ele, era escutar o barulho de uma árvore sendo serrada. "Quando vai cair, você escuta o gemido dela, um ronco. E vai vendo as folhas mexendo, como vão dando adeus".



Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/viver-bem/historia-casal-morreu-ao-defender-amazonia-637808.shtml